segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PRÊMIO PROFESSOR DESTAQUE 2012



Nesta última sexta-feira, nas dependências do Clube Cruzeiro aconteceu a entrega do Prêmio Professor Destaque 2012, que contemplou as duas professoras, Daiana Antunes de Oliveira e Leandra Desidério, da Turma do Maternal do CEI Rosa Branco, como 1º Lugar na Categoria Educação Infantil.
O projeto desenvolvido pelas duas foi intitulado “Era uma casa muito engraçada”, baseado na música de Vinicius  de Moraes.  
Realizou-se um resgate histórico da casa desde a pré história até a atualidade e a exploração de questões simples: “Como se constrói uma casa”.
Como conhecimentos adquiridos no decorrer das atividades, a criançada pode construir na sala uma casa, toda feita com materiais recicláveis.
O Centro de Educação Infantil Rosa Branco esta muito feliz com o Prêmio e com o trabalho dessas duas professoras e de todos os demais profissionais, pois demonstram que creche não é somente o “Cuidar”, e sim oferecer as nossas crianças situações de aprendizagem que só vem contribuir para o desenvolvimento delas como cidadãos transformadores da sociedade.
Esse reconhecimento vem apenas a ressaltar a importância do professor que enfrenta diariamente dificuldades e desafios, mas permanece, pois acredita numa frase clássica “que somente a educação pode transformar o mundo”.






segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Berçário III - Sítio do Pica Pau Amarelo


AS CRIANÇAS DO BERÇÁRIO III TAMBÉM ESTÃO TRABALHANDO O PROJETO DO “SITIO DO PICA PAU AMARELO” ONDE ESTÃO REALIZANDO ATIVIDADES DIVERSAS. SÃO ELAS:
DEPOIS DE EXPLORAR OS PERSONAGENS DO SITIO, FOI APRESENTADO AS CRIANÇAS UMA IMAGEM  E A PARTIR DELA AS CRIANÇAS FIZERAM “LEITURA DE IMAGEM”, E NA SEQUENCIA CADA CRIANÇA REPRESENTOU ATRAVÉS DE DESENHO A SUA INTERPRETAÇÃO DA FIGURA.
TAMBÉM TROUXERAM FIGURAS DE ANIMAIS QUE VIVEM NO SITIO E FIZEMOS UM CARTAZ EXPLORANDO OS ANIMAIS QUE VIVEM NO SITIO.
EM  SEGUIDA, CONTAMOS A HISTÓRIA: “A GALINHA RUIVA” A QUAL ENCONTRA GRÃOS DE MILHO, PLANTA, REGA, CUIDA, COLHE, MOE E DEPOIS REALIZA UMA DELICIOSA RECEITA DE BOLO DE FUBÁ. AS CRIANÇAS AJUDARAM AS PROFESSORAS NA RECEITA DO BOLO DE FUBÁ COLOCANDO OS INGREDIENTES E ACOMPANHANDO TUDO DE PERTO.
EXPLORAMOS OS INGREDIENTES DA RECEITA:
BOLO DE FUBÁ:
1 ½ DE AÇUCAR
4 OVOS
1 COPO DE LEITE
½ COPO DE AZEITE
1 COPO DE FUBÁ
1 ½ DE FERMENTO
BATER TUDO NO LIQUIDIFICADOR E COLOCAR EM FORMA UNTADA PARA ASSAR.
BOM APETITE!!!!
 E QUANDO O BOLO FICOU PRONTO TODOS COMERAM E APROVARAM.
AS CRIANÇAS OBSERVARAM QUE A MISTURA DAS TINTAS VERMELHA E AMARELA FORMAM A COR ALARANJADA. COM ESTA COR, PINTAMOS UMA DAS MÃOS DE CADA CRIANÇA E CARIMBAMOS EM FOLHA SULFITE DANDO ORIGEM A UMA GALINHA. 










segunda-feira, 1 de outubro de 2012

ATIVIDADES SOBRE O PROJETO SÍTIO DO PICA PAU AMARELO MATERNAL


            Segundo Russo e Vian, (1995) a aprendizagem é um processo de apropriação do conhecimento que só é possível com pensar e agir do sujeito sobre o objeto que se quer conhecer, trabalhando nesta perspectiva procuramos buscar atividades concretas, onde a criança teve a oportunidade de manusear materiais e interagir com seus colegas e professores.
            Dentre as atividades trabalhadas produzimos um texto coletivo explorando o personagem do Sítio do Pica Pau Amarelo Marquês de Rabicó e em seguida utilizando garrafa pet e EVA construímos o personagem, assim foi possível o envolvimento das crianças na exploração do brinquedo contribuindo desta maneira para que as mesmas criassem novas histórias a partir da exploração do personagem.
            Também enfocando a questão da alimentação trabalhamos com dois personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo a Visconde de Sabugosa e a Tia Nastácia.
            Depois de um diálogo com as crianças sobre o milho e a exploração de uma espiga de milho junto à figura do personagem Visconde de Sabugosa, foi confeccionado o personagem utilizando rolinhos de papelão e EVA.
            Trabalhando a personagem Tia Nastácia que é cozinheira de mão cheia. Além de alimentar a turma do Sítio com seus quitutes, alimenta a imaginação das crianças com suas histórias, Fizemos uma deliciosa receita de bolo de chocolate.









segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Berçário I



No mundo encantado da infância, destacamos as histórias com espírito lúdico, como as de MONTEIRO LOBATO no Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Os bebês se encantam e se emocionam com fantasias, imitações e demonstram alegria, entusiasmo e companheirismo.
Monteiro Lobato trouxe toda esta bagagem que contagia os pequenos aprendizes num mundo divertido e atraente, com seus personagens críticos, sábios e peraltas O amor pela natureza, o respeito ao próximo e principalmente a valorização pelas características individuais de cada um, mostrando o cotidiano da vida no sítio, envolvendo alimentação, trabalho e descanso dos personagens em cena.
A afetividade,essência do vínculo adulto e criança,fica evidente em vários episódios apresentados no Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Vovó Benta adora contar histórias para os netos que ouvem com muita atenção.


Tia Anastásia além de fazer pratos maravilhosos como bolos de fubá, também era muito boa contadora de contos que instigavam a imaginação das crianças.


A turma do BERÇÁRIO I fez uma deliciosa receita de bolo de fubá, a qual as crianças apreciaram com muito entusiasmo passo à passo a confecção do mesmo.





RECEITA DO BOLO
Este bolo foi degustado na sala pelos pequenos, que aprovaram o sabor.


A receita foi enviada aos pais e algumas mães nos enviaram depoimentos aprovando a iniciativa e a receita. Junto com a receita foi enviada uma pesquisa para saber qual dos personagens do sitio do pica pau amarelo a família admira mais


O autor MONTEIRO LOBATO criou cenários onde a fantasia e a imaginação das crianças atravessa gerações e sempre encanta com seus personagens alegres e assustadores. Entre afetividade e travessuras nem sempre agradáveis, mas surpreendentes em todos os aspectos. O companheirismo dos personagens do sítio do Pica-Pau Amarelo implica numa convivência de linguagens onde a oralidade está sempre presente, evidenciando cumplicidade, afetividade e entendimento através do diálogo entre os mesmos.
A Importância da convivência que expressa cumplicidade na linguagem do olhar, também é bem clara nas relações do cotidiano de nossos bebês, tanto em sala como ao ar livre.

Ao ar livre estas cenas se repetem ao sabor da emoção de liberdade no contato com objetos advindos da natureza.

Os brinquedos do parque são experimentos necessários para o equilíbrio emocional e motor dos bebês revelando satisfação e medo.



 A contação de história se faz presente  todos os dias na rotina do Berçário I.




sexta-feira, 21 de setembro de 2012

7 DE SETEMBRO



A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal.
Em comemoração a Independência do Brasil, o CEI Rosa Branco participou do Desfile Cívico no dia 7 de setembro com os alunos do Berçário III e Maternal e com todo o quadro de funcionários.
Levamos para a avenida o trabalho desenvolvido no segundo semestre de 2012, que tem o objetivo de estimular o aprendizado, a criatividade e o gosto pela leitura, despertando nas crianças o interesse pela literatura infantil, explorando a obra do escritor monteiro lobato, o sítio do pica pau amarelo. 





Reuniões Pedagógicas




“Não restam dúvidas de que a escola deve ser um espaço de formação. Uma formação que amplie o compromisso de atender aos segmentos de ensino propostos, mas também atinja a formação continuada de professores.” Professores precisam de orientação! São muitas funções e responsabilidades que lhes competem.
Falar da prática na creche não é somente contar da rotina ou oferecer algumas ilustrações, é falar sobre o currículo ou proposta. Nesse sentido, as reuniões pedagógicas são excelentes instrumentos de discussão sobre os diferentes discursos "falados".
Nela, devem ser discutidas questões que reflitam os conteúdos e papel que a mesma desempenha para as famílias que atende. A reunião é espaço de encontro, de escuta, de trocas e de transformação. Informações que viram conhecimentos, palavras que viram documento, vivências que viram experiências, e planos que se concretizam.
O CEI Rosa Branco no dia 31/08, reuniu-se com todos os seus professores para a realização da Reunião Pedagógica mensal, do qual se tratou-se de muito assuntos, trocas de informações, experiências.


CINEMA NA ESCOLA DO SESC



De todos os seres viventes no nosso planeta o “homem” é o único capaz de produzir “arte”. Assim, desde os primórdios a arte faz parte de nossa vida, sempre nos diferenciando dos demais seres à nossa volta, pois por meio dela representamos o nosso mundo, expressamos nossos sentimentos e procuramos uma compreensão para aquilo que somos e fazemos.
Certamente que sem a “arte” nossa vida seria incompleta, por que não teríamos essa “linguagem” para expressar plenamente todas as nossas emoções e paixões. A linguagem cotidiana ou a linguagem científica dão conta de uma parte da realidade. No entanto, só a arte é capaz de dar conta daquilo que não pode ser enunciado, mas que ainda assim e por isso mesmo é essencial (Ferreira, 2008).
Partindo desse pensamento, no dia 17/08, os alunos das turmas do Berçário II, III e Maternal do  Centro de Educação Infantil recebeu o Cinema na escola do SESC, com o filme Grilo Feliz. Esta é a história de um grilo que vivia feliz cantando e tocando para seus amigos na floresta. Até a chegada de Maledeto, um terrível lagarto que proíbe a música e se apodera da sua paixão: a Estrela Linda. Um filme alegre que valoriza a amizade, a liberdade e a defesa da natureza.



Maternal


          Acreditamos que a criança é um ser social, histórico e cultural, um sujeito que possui direito e deveres, que precisa ser valorizado e respeitado em cada movimento que realiza na conquista de sua autonomia, no desenvolvimento de seu espírito crítico e criativo, no estímulo à ação cooperativa, responsável e solidária, pois é interagindo com o outro que a criança vai aprendendo, construindo saberes, formando a sua personalidade, tornando-se um cidadão.
        Portanto a educação infantil é um espaço original e privilegiado em que as crianças podem se desenvolver como sujeitos ativos e criativos, mediados pelo educador e inseridos em uma rotina, onde o lúdico permeia toda a ação educativa.
            Nesta perspectiva trabalhamos com o Projeto Sítio do Pica Pau Amarelo fazendo várias atividades a partir das literaturas do autor Monteiro Lobato, entre elas recorte e colagem, dobraduras, dramatizações, jogos, explorando este mundo de sonhos e fantasias foi possível perceber o envolvimento significativo das crianças e o apreço pela literatura.





Criando com Monteiro Lobato



Há muito tempo um homem chamado José bento Renato Monteiro Lobato deixou sua imaginação voar livre por um lugar mágico cheio de personagens divertidos e então criou a fantástica historia que encanta gerações... “O Sítio do Pica Pau Amarelo”
A turma do Maternal do CEI Rosa Branco conheceu um pouco da historia deste autor fabuloso que engrandece a literatura brasileira; manuseou alguns livros com algumas das melhores histórias do Sítio; assistiu à episódios da antiga série de TV e da série moderna e por fim questionou-se: Todo mundo pode criar uma história assim como fez Monteiro Lobato?
Partindo deste questionamento a turma criou coletivamente uma pequena história, transformou-a em livro com ilustrações e com a ajuda dos pais cada aluno criou seu próprio conto  em um pequeno livro e trouxe para a escola onde pode contar para os colegas e expor a obra aos demais alunos da instituição.
Sendo assim, a turma do Maternal aprendeu que criatividade todo mundo tem e criar histórias é muito divertido.
Apreciar a obra deste fabuloso autor e tê-lo como inspiração veio só contribuir na formação e gosto literário destes futuros leitores e por que não? Autores de fantásticas histórias.





quinta-feira, 20 de setembro de 2012

LINGUAGEM E CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS, ASPECTOS IMPORTANTES NA PRIMEIRA INFÂNCIA.


Ao nascer, a criança ingressa num mundo de relações sociais que lhe abrirá todas as possibilidades de aprendizado e constituição de si mesma como sujeita.  O mundo social que a envolve é a força propulsora para que seu desenvolvimento seja efetivamente estimulado.  A criança é inserida numa determinada cultura que lhe atribuirá competências, com o passar do tempo, sobre formas de agir, pensar e sentir essa cultura.
Para um desenvolvimento eficaz, a ação pedagógica deve ser estruturada em consonância com as particularidades físicas, psicológicas e sociais da criança, levando em conta seus diferentes níveis de desenvolvimento.  E o desenvolvimento de sua linguagem está diretamente ligado à forma de interpretação que a criança passará a realizar do mundo ao seu redor, pois é através dela (a linguagem) que será estabelecida a comunicação criança-adulto e criança-criança, elementos imprescindíveis para o processo de comunicação.

Deste processo também fazem parte as histórias que podem ser contadas pela mãe ou outra pessoa envolvida pelo momento.  Contar histórias é a arte de equilibrar o que é ouvido com o que é sentido, não um teatro ou uma declamação, é um “saber usar” a voz de forma simples e harmoniosa. Faz parte da história humana o “passar de geração a geração” determinado assunto através das contações de história, onde os mais velhos eram rodeados pelos mais novos que ansiosos aguardavam as palavras sábias de seus mestres.  Além de tribos e grandes sociedades, o ato de contar histórias também faz parte da história individual do ser humano inserido em um determinado contexto onde ouvindo histórias, já na infância, entra em contato com o mundo da imaginação.  Mundo esse que auxilia o ser a lidar com diversos sentimentos, como frustrações, alegrias, tristezas, sonhos, medos, ciúmes e outros mais.
Fazendo parte deste desenvolvimento está a literatura infantil que até pouco tempo era vista como um brinquedo para a criança ou um meio para entretê-la e mantê-la quieta.  Mas através da psicologia experimental (que objetiva entender o comportamento através de situações criadas por estudiosos) a literatura foi reconhecida como importante ferramenta para a evolução e formação da personalidade do futuro adulto.  A partir desse conhecimento do ser humano, a noção de “criança” muda e nesse sentido torna-se decisivo para a literatura infantil adequar-se ou conseguir falar, com autenticidade, aos seus possíveis destinatários.
Partindo do pressuposto de que o desenvolvimento da linguagem abrange estímulos propiciados na primeira infância e que a contação de histórias faz parte destes estímulos, ressalta-se a importância desses dois aspectos estarem envolvidos no cotidiano infantil em âmbito escolar e familiar para um efetivo e permanente trabalho de sucesso onde a criança é o foco principal.  É de suma importância que este trabalho seja exercido pelo mediador objetivando a internalização efetiva e permanente dos valores inseridos na cultura do qual esse indivíduo (a criança) faz parte.
Na primeira infância (compreendida dos 15/17 meses aos três anos), a criança inicia um reconhecimento da realidade ao seu redor através de diferentes fatores, assim como, contatos afetivos e estímulos sensoriais.  Os livros destinados o público infantil estão cada vez mais presentes nas instituições de Educação Infantil e têm exercido inúmeras funções.  Como as crianças gostam de ouvir histórias, o professor (a) utiliza as mesmas para transmitir valores e hábitos sociais, como normas de comportamento, hábitos de higiene, virtudes e bons comportamentos, para distrair e encantar, entre outras ações que as histórias permitem.
Segundo Filho e Castro (2002, pág.44):
 Reconhece-se nitidamente que, em seu percurso histórico, a educação infantil é marcada por funções sociais diferenciadas, que oscilam entre o assistencialismo caracterizado por um atendimento restrito às concessões médico-higiênico-nutricional e/ou a um modelo de educação compensatório-preparatória referenciado na escolaridade posterior, podendo chegar a um caráter pedagógico que contempla uma visão mais abrangente do processo ensino-aprendizagem.  Esse último assume um papel educativo por excelência, favorecendo experiências significativas que atendam aos interesses reais da criança e que viabilizem a construção do seu conhecimento.
Brincando com as palavras utilizando-se de parlendas, cantiga de roda, quadrinhas, trava línguas, o adulto trabalha o campo fonético (pronúncia) e semântico (sentido) da língua proporcionando não apenas a oportunidade de interagir, mas de se divertir e partilhar uma cultura lúdica.
Neste contexto lingüístico, a contação de histórias revela-se uma atividade interativa, estimuladora da linguagem da criança onde a mesma torna-se ator do seu desenvolvimento oportunizando-se do conhecimento permitido pelo sonhar, pelo imaginário do seu próprio mundo.  E o mais fantástico é a individualidade de cada mundo dentro de cada criança.
A importância cultural do livro só será compreendida pela mesma muito mais tarde, quando se tornar um adulto e contador de histórias.  O importante é que mesmo sem saber a importância cultural do livro a criança tenha contato com o mundo imaginário desde muito cedo.
Muitas são as formas de contar histórias, cada um apreende a forma que mais lhe seja particular, pode ser oralmente através de fantoches, dedoches, aventais de contação de histórias, maquetes, teatro, etc ou através da leitura onde o locutor necessita basicamente do objeto livro.  O importante é que seja contada com entusiasmo e transmita ao ouvinte a sua essência enquanto história, pois essas narrativas ampliam o universo cultural das crianças, fazem parte da sua constituição e da sua identidade enquanto sujeito.

                                               Professoras Katia T. L. Vier e Eliane N. S. Vanin